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22.12.2021
Emergência climática e primeira infância: qual é a relação?
O planeta enfrenta crises socioambientais e políticas, em grande medida uma resposta das mudanças climáticas que já estão em curso no planeta. Resultado da atuação humana, suas consequências podem ser sentidas em todo o mundo, mas sabemos que algumas pessoas são mais vulneráveis a suas consequências do que outras.
Quando atingidas por eventos climáticos extremos, as crianças são as que mais facilmente morrem ou sofrem prejuízos em suas condições de vida. Seja por enchentes, secas, queimadas, poluição, tempestades ou outros eventos. As consequências passam pela insegurança alimentar, acesso à serviços e direitos básicos, como água potável. Os efeitos são claros: desnutrição e diarreia, deslocamentos forçados e proliferação de doenças, impactando diretamente o direito à vida, à saúde e um desenvolvimento pleno.
Não apenas as futuras gerações estão ameaçadas. Hoje, 160 milhões de crianças vivem em áreas de secas e outras 500 milhões em zonas de enchentes recorrentes, além das 115 milhões que convivem com ciclones. Para elas é urgente dar condições saudáveis de desenvolvimento para toda essa geração.