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15.10.2021
Pensando cidades inteligentes para a primeira infância
Como podemos apoiar planejadores e gestores públicos na construção de espaços acessíveis e seguros para todos?
Com o avanço da tecnologia em todas as áreas da vida, a gestão pública vem se apropriando de ferramentas, métodos e inovações que ajudam a aprimorar a qualidade da oferta de serviços públicos e a governança da administração local. O conceito de cidades inteligentes surge do encontro dessas novas estratégias, que, quando pensamos em políticas públicas, vão muito além do uso de ferramentas tecnológicas.
Para garantir que os programas e políticas estabelecidos localmente tenham efeitos efetivos sobre a qualidade de vida das pessoas que vivem em cidades, especialmente os bebês, crianças pequenas e seus cuidadores, o levantamento e análise de dados territoriais é ponto de partida para a elaboração de metas e indicadores. É preciso conhecer o território para decidir sobre os caminhos a serem tomados, escolher prioridades e temas mais vulneráveis. Monitorar e avaliar dados é uma estratégia fundamental para as cidades inteligentes que pensam na primeira infância, pois, assim, é possível ter certeza de que estão no caminho certo.
Durante os primeiros anos de vida, o desenvolvimento das crianças é rápido e complexo, e elas demandam uma série de ações específicas em cada uma das fases. A Urban95 indica 25 intervenções-chave para bebês, crianças pequenas e seus cuidadores, de atuação transversal nas áreas de nutrição, saúde, água e saneamento, educação e proteção social. Essas demandas precisam ser atendidas em um tempo específico, fazendo do monitoramento de dados uma ferramenta estratégica para garantir que as políticas públicas atendam a toda a população de forma plena. É com a análise de dados que a gestão pode tomar decisões mais rápidas e efetivas.