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11.02.2022
Tecnologia na infância: riscos e oportunidades
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o uso de telas e tecnologia na infância, mesmo que de forma passiva, está associado a inúmeros impactos no seu crescimento e desenvolvimento, como na primeira infância, atrasos na fala e linguagem, transtornos de sono, transtornos mentais futuros, déficit de memória e atenção, além de outros distúrbios.
Para apoiar famílias e educadores com informações sobre o uso de tecnologia na infância, em fevereiro de 2020, com o mote #MenosTelas #MaisSaúde, a SBP lançou o Manual de Orientação, que tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes em contato constante com tecnologias digitais, como smartphones, computadores e tablets. Veja algumas recomendações do material:
- “Evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas (nem passivamente!);
- Limitar o tempo de telas ao máximo de 1 hora/dia para crianças com idades entre dois e cinco anos, e sempre com supervisão de pais/cuidadores/ responsáveis;
- Limitar o tempo de telas ao máximo de 1-2 horas/dia para crianças com idades entre seis e 10 anos, ainda com supervisão de pais/responsáveis;
- Não permitir que as crianças e adolescentes se isolem em ambientes com televisão, computador, tablet, celular, smartphones ou com uso de webcam. É preferível estimular o uso nos locais comuns da casa;
- Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar 1-2 horas antes de dormir;
- Oferecer alternativas de atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável;
- Criar regras saudáveis para o uso de equipamentos e aplicativos digitais, além das regras de segurança, senhas e filtros apropriados para toda família, incluindo momentos de desconexão e mais convivência familiar.”